Lena Rios Lena Rios - Alceu Carnaval

Alceu, o medalha de bronze
Que trabalha nos onze
Já apareceu

Desceu o malandro maneiro
Hoje é fevereiro
É o dia seu

Alceu, o medalha de bronze
Que trabalha nos onze
Já apareceu

Desceu o malandro maneiro
Hoje é fevereiro
É o dia seu

No início de março
Ele troca a cadência do samba no pé
Por um ritmo duro
Nas mãos o futuro de filho e mulher

E não faz arruaça
Não bebe cachaça
Nem paga café

Em qualquer desespero
Ao lembrar fevereiro
Dar volta e tem fé

Seu dinheiro não gasta
Ninguém lhe arrasta
Pra ver o seu Mengo

É mais duro que rocha
Só sua cabrocha
Consegue o seu dengo

Quando é fim de ano
Seguindo seu planos
Encolhe o Natal

Não compra castanha
O filho faz manha
O grito é geral

Alceu, o medalha de bronze
Que trabalha nos onze
Já apareceu

Desceu o malandro maneiro
Hoje é fevereiro
É o dia seu

Só Alceu é quem sabe
A dor que lhe cabe
Mas faz que não sente

E se a vida anda dura
Encara a aventura
E enfrenta de frente

No final de janeiro
Ele é o primeiro
A dar o sinal

Acabou a agonia
Veste a fantasia
Ele é carnaval

Alceu, o medalha de bronze
Que trabalha nos onze
Já apareceu

Desceu o malandro maneiro
Hoje é fevereiro
É o dia seu

Alceu, o medalha de bronze
Que trabalha nos onze
Já apareceu

Desceu o malandro maneiro
Hoje é fevereiro
É o dia seu